sábado, 29 de setembro de 2012

O Classicismo





Classicismo é o nome que se dá a literatura produzida durante a vigência do Renascimento. O interesse pela cultura clássica já vinha ocorrendo desde o final do século XIII, na Itália, onde escritores e intelectuais, liam e traduziam autores latinos e gregos. Desse grupo, destacam-se Dante Alighieri, Petrarca e Boccaccio.
No século XVI, o classicismo, em consequência com um contexto histórico de profundas transformações sociais, econômicas, culturais e religiosas, substituiu a fé medieval pela razão, o cristianismo pela mitologia greco-latina e pôs, acima de tudo, o homem como centro de todas as coisas (antropocentrismo).
Diferente do homem medieval, que se voltava essencialmente para as coisas do espírito, o homem do século XVI se volta para a validade concreta e acredita em sua capacidade de dominar e transformar o mundo, por isso que o classicismo não é igual a o trovadorismo.
As influencias da cultura Greco-latina e dos humanistas italianos, bem como a imitação de seus modelos, não se limitara ao século XVI. Estenderam-se até o final do século XVIII, formando uma verdadeira era clássica, introduzida pelo classicismo e seguida pelo barroco e pelo arcadismo.
Luiz de Camões, com o poema Os Lusíadas, deu a resposta concreta ao desejo dos portugueses de ter uma grande obra literária que fosse capaz de registrar o sentimento de euforia e nacionalidade que estavam experimentando porque Portugal tinha se tornado, entre os séculos XV e XVI, um dos países mais importantes da Europa, em virtude de seu papel de destaque no processo de expansão marítima e comercial. Camões estava projetando a literatura portuguesa entre as mais significativas do cenário europeu nesse momento histórico. 



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