Se considerarmos que o ser humano surgiu cerca de 200 mil
anos, a cidade é uma invenção recente. Durante anos nossos ancestrais viviam
como nômades, ai as técnicas de reprodução dos alimentos foram melhorando e
eles foram virando agricultores e pecuaristas. Tinha naquela época tribalistas
como também tem até hoje. Babel é parte de babilônia. No texto de javé, ao ver
babel, se convenceu que os humanos se fecharam em seus próprios e ambiciosos projetos
“Agora todos os projetos vão se realizar” – Disse o Senhor. Após o dilúvio “Todos
se serviam das mesmas palavras, o ponto de vista de todos e esse “um” era o
cacique, o chefe do clã. E a atividade agropastoril igualava as pessoas. Quando
inventavam o tijolo e a argamassa os humanos migraram do campo para a urbe. Os
humanos decidem “construir uma cidade”” – Babel. O versículo quatro fala sobre
as propostas de construção da cidade e da torre, e relata o principal motivo de
tal desafio: “Para ficarmos famosos e não dispensarmos pela face da terra”. Só
se importava ter fama, ter um nome acima dos outros. A revolução tecnológica
representada pelo tijolo (que é inspirado até hoje) amostra aos humanos que
eles não dependem mais da natureza. Esses avanços enchem os humanos de orgulho.
Os humanos decidem abrir a “porta dos Deus”, ou seja, construir “uma torre onde
o ponto mais auto penetre nos céus”. O relato expressa duas ambições: a de
construir a montanha artificial, e a de “chegar aos céus”, quebrar o limite
entre o humano e o divino. Não é mais a divindade que desce a terra, o ser
humano é que invade o céu, graças a sua obra. Antes a soberba aumentasse ainda
mais, javé se confundiu com a linguagem dos habitantes de Babel e os dispensou.
“Eles acabaram de construir a cidade”. Portanto, Babel não era maldição. Era
dádiva. A ambição humana se delimitou e revelou ser obra de deus. Toda essa
sabedoria explica a arrogância que a hoje de avanços científicos e
tecnológicos. Queremos-nos ser deuses, nossa busca de endeusamento e
imortalidade se reflete na babel. Assim, nos gabamos que o Brasil vendeu, em 2010,
mais que três milhões de veículos
automotores ,embora isso agrave a congestão metropolitana,a poluição,os
acidentes,pela impossibilidade de fiscalizar tantos veículos e abrir tantos
espaços urbanos para que se locomovam e estacionem. Não se investem o suficiente em transporte coletivo,assim como
não planeja o espaço urbano,alvo de especulação imobiliária e vulnerável a fenômenos
climáticos decorrentes de desequilíbrios
ambientais ,o que causa enchentes,desabamentos e secas prolongada. Hoje em dia,
ganha cada vez mais espaço a proposta de bem viveis dos povos indignas andinos,
conhecida como SUMAK KAWSAY. SUMAK significa plenitude e KAWSAY viver. Não se
trata de viver melhor ou viver cercado
de conforto, trata-se de viver em plenitude.